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"Milumapáginas", a Casa das Rosas como Espaço Haroldo Campos

O perfil de um casarão histórico

Carmen e sua irmã, Joana, aguardam na Rua Monte Alegre, 635, Perdizes, a chegada da Kombi para empacotarem e levarem, em algumas viagens, os preciosos livros do falecido – não para Universidade de Yale ou para Universidade do Texas, que os desejam, assim como os desejam o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), da USP, o Instituto Moreira Salles e a Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), esta última onde o poeta lecionou por muitos anos: em questão de horas, o destino de Campos e seu espaço passará a ser na Av. Paulista, 37, Paraíso. Dúvida: manter-se-ia, ou não, a mesma organização da Bibliocasa no novo endereço?

A Kombi emprestada pela Secretaria da Cultura penetra os portões já emperrados da Casa das Rosas. Na perua estão, com muita sede e morrendo de calor, além de Fernanda César, os voluntários Jussara Alonso, Valéria Escobar e Carlos Chagas. Com eles, encaixotadas, milumapáginas do poeta concretista Haroldo de Campos (1929-2003), acervo que está sendo doado à Secretaria do Estado da Cultura pela viúva, Carmen Campos, e pelo único filho do casal, Ivan Campos.

Quando abre a porta da cozinha e pisa, pela primeira vez, no antigo casarão projetado pelo arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851-1928), Fê ainda está por terminar a faculdade de jornalismo e trabalha na produção do projeto “São Paulo: um Estado de Leitores” da Secretaria do Estado da Cultura (SEC), coordenado pelo livreiro José Luiz Goldfarb, então assessor de Claudia Costin – na época secretária do Estado da Cultura.

A sugestão de transformar a mansão (fechada por quase dois anos, depois de ter abrigado, entre 1991 e 2003, a Galeria Estadual de Arte da Secretaria de Estado da Cultura) em espaço dedicado à Literatura havia sido dada pela jornalista da equipe, Mona Dorf. “A Casa estava sufocada de pó, jornais, utensílios, cheiro de porão. Subi as escadas de mármore, vi a jardineira morta sob o vitral e, depois, observei o trabalho assinado pela Casa Conrado. Entrei no quarto que chamamos de “sala marrom”, no primeiro andar, e sai explorando, soprando o pó das portas, abrindo janelas… abrindo um sulco a popa deixando um sulco como uma lavra de lázuli uma cicatriz contínua na polpa violeta do oceano se abrindo como uma vulva violeta. Foi uma fase solitária, esta, na salinha marrom.

Os livros subiam do porão e eu os catalogava. A princípio, o acervo iria circular e a consulta seria pública. Os visitantes tinham acesso a essa pré-catalogação, mas o movimento invisível se dava no porão, como uma fábrica. O que ia ficando quase pronto, ia sendo exposto ao visitante. Claro que deveria haver um bibliotecário, mas os primeiros candidatos ou fugiram assustados com a complexidade da tarefa ou foram eliminados. A partir de tentativas e erros, decidiu-se, num segundo momento, que a Bibliocasa não seria mais circulante, mas os livros poderiam ser consultados in loco, caso o visitante estivesse acompanhado por um funcionário da instituição”.

Em nove de dezembro de 2004, a Casa reabre suas portas com os livros expostos no andar térreo, na sala de jantar. Por fim, o acervo bibliográfico do museu-casa desceu as escadas de serviço e foi se abrigar, definitivamente, no porão. Em qualquer outro andar, explica o laudo, poderia abalar a estrutura do patrimônio tombado pelo Condephaat em 1985. A partir de 2006, o acervo passaria a ser disponibilizado, exclusivamente, a pesquisadores da obra do multifacetado autor ou interessados em temas afins: poesia concreta, Noigandres, Projeto Verbivocovisual, cartas, transcriações, catálogos de arte e bilhetes e ensaios, entre outros.

“Paralelamente ao trabalho lento de catalogação das obras literárias, periódicos, guias de viagem, libretos, e recortes, a Casa foi rapidamente tomando forma de centro cultural”, recorda Fernanda...

"…Ouvi sons na área de serviço do porão, na lavanderia, como se alguém estivesse se movimentando…"

Como quem escreve

Primavera, 2004. O poeta e professor Frederico Barbosa vê no Orkut que a Casa das Rosas irá se transformar em espaço Haroldo de Campos e pensa “isto foi feito pra mim!”.

E começo aqui e meço aqui este começo e recomeço e remeço e arremesso e aqui me meço quando se vive sob a espécie da viagem o que importa não é a viagem mas o começo da. Fred conversa com sua mãe, Ana Mae Barbosa, – pioneira em arte educação no Brasil – ambos amigos da família dos irmãos Haroldo e Augusto de Campos -, e confessa que desejaria se candidatar ao trabalho no espaço a ser inaugurado.

Ana Mae conversa com Claudia Toni que conversa com Floriano Pesaro que, finalmente, conversa com a secretária Claudia Costin.

Pressentindo o que, de fato, viria a se realizar, quando é convocado para uma reunião na Secretaria do Estado da Cultura, Fred já traz consigo um plano de trabalho. O velho sonho de transformar São Paulo em uma cidade de leitores estava prestes a se realizar e aquela missão caia-lhe como uma luva. “Na época, além de lecionar, fazia uns shows no Itaú Cultural, recitais com Clenir Bellezi e outros amigos. Desde 2002 não aguentava mais o cursinho Anglo e, em 2003, 2004, comecei a proferir palestras em bibliotecas municipais e no Centro Cultural São Paulo. Estava na hora de crescer profissionalmente, escrever o material de literatura para turmas de Biológicas do Anglo e fazer muito mais coisas. Então, quando fui o candidato sondado para a direção da Casa, mesmo sem saber qual seria o meu salário, e como o receberia, aceitei o convite.”

Quando desceu as escadas do Itaú Cultural rumo ao casarão, pela primeira vez, Fred saia do programa “Encontros de Interrogação” com a amiga Valeria Tarelho e, atropelado por várias dúvidas, resolveu sentir o clima noturno do futuro que lhe fora reservado. Na ocasião, nem notou o mandacaru plantado bem na frente da residência, memória viva da Galeria Pública de Arte, trazido da Bahia para a exposição “ Rosas rosa – Emblemas e Movimentos”, relacionada à obra de Guimarães Rosa, Grande sertão: veredas, em 2000.

Juliano Spyer, do Programa Leia Livros, da SEC, foi o anfitrião. “A Casa estava escura, quente, estranha, caindo aos pedaços. A primeira sensação não foi muito animadora”, recorda.

Quando se percebe só, sem equipe – e sem recursos para a contratação de um único ajudante -, em seu primeiro dia de trabalho, Fred teve vontade de ligar para a secretária de cultura, desistir:

- Muito obrigado, adoro você, mas…

Tchuang-tse sonhando

Janeiro, 2005. O Sr. Orlando Stross, zelador experiente, aposentado e muito querido por Fred, aceita colaborar com o amigo, ainda que sem remuneração.

Numa terça-feira, recebe uma lata cheia de chaves e sai desvendando mistérios, desbravando o espaço Haroldo de Campos que, muito em breve, deveria abrir as portas ao público. Latas, latas, latas, ferramentas, vassouras velhas, e nada e néris e reles nemnada de nada e nuris de néris de reles de ralo de raro e nacos de necas e nanjas de nullus e nures de nenhures e nesgas de nulla res e nenhumzinho de nemnada aproveitável.

- Olha, Fred, o desafio é grande e eu concordo em colaborar, deixar tudo arrumado. E quando acabar esta etapa, vou- me embora!

O “velhinho”, como era carinhosamente apelidado, trabalhou durante seis meses, das dez da manhã às dez da noite. Aposentado, transporte não pagava; o almoço ficava por conta da chefia.

“Naquele tempo trabalhávamos com muita vontade. O clima era bom, todos brincavam; a Casa funcionando das dez às dezoito. Eu fazia de tudo, trocava lâmpadas, desentupia vasos, pias… Lavei tudo, à noite. Muitas vezes, eu ficava na entrada, convidando o público a conhecer o novo espaço; fiquei também na recepção e no telefone. Tanto a “ridícula”, brinca, ao se referir à edícula, quanto o porão estavam fechados a cadeado. Quando eu conseguia abrir, chamava o Fred, fazíamos planos…”.

Se bem humorado, fazendo o tipo galante, cantava meeeeeeeeubeeeeeeeeem, à la Ronnie Von – e distribuía balas de hortelã que sempre trazia no bolso e confortava os ânimos. Se furioso, o baixinho olhava feio e gritava com o dedo do meio:

- “Aqui pucê, ó!!”

Aos poucos, Fernanda, Fred e Sr. Orlando foram se envolvendo com cada parte da a Casa: o marmóreo hall, a biblioteca e o escritório forrados com papel de parede; a sala de estar revestida em seda de tafetá francesa, a de jantar com seu piso decorado com motivos gregos e teto “caixotão” (além da porta “falsa” que, tantas vezes, os teriam feito imaginar tragicômicas situações de uso), o lavabo com piso de pastilhas com ornamentos que “dialogam” com os ornamentos gregos da sala de jantar; a copa, a sala de lunch, a sala de almoço dos empregados, a cozinha. O meta-vitral. A Iluminada escada.

No primeiro andar, mais um hall, o banheiro verde e o lindíssimo banheiro rosa “piso em mármore rosa e negro, louças originais na cor rosa e metais prateados; armários com interior em mármore rosa e portas com espelhos; paredes recobertas até a metade com placas inteiriças de mármore rosa e remates em mármore negro; luminárias em vidro fosco; teto desprovido de decoração” (Ciccacio, 2013). Ainda no primeiro andar, o quarto do casal, mais outros dois para os filhos Laurita e Neco (na realidade, em 1937, quando os Castro deixam a Liberdade e ascendem ao Paraíso, seus filhos já são adultos e não moram mais com os pais). Pátio com chaminé do forno de pão quentinho; um terraço azul em “L” com vista para o jardim e para Avenida e, ainda, o quartinho com alçapão: tudo em pé-direito alto, como no térreo, para acomodar os donos da casa, seus convidados, suas festas dançantes e deliciosos chás da tarde por quase cinquenta anos.

Jantares…naturalmente, contavam sobre a última viagem à França, falavam sobre o café, o jogo de golfe, trajes femininos e masculinos, o corso na Av. Paulista, teatros, guerras, fofocas do Salão Germânia e do Clube Concórdia (onde se casara a irmã de Ramos de Azevedo com o Cardoso de Almeida), bondes elétricos, garden-parties, criadas, maridos, batalhas de flores e riam-se da caça à raposa made in São Paulo (1912), como se fosse em Windsor…

O sótão, ala reservada aos serviçais, ao quarto de malas e aos magazines de madame, – e o porão: uma adega, um almoxarifado, uma lavanderia, um salão de jogos, um banheiro com caldeira original e um corredor bagunçado: todo este sambaqui, e o dali, teriam de esperar por Mislene Costa e demais colaboradores para serem explorados e liberados para o uso.

"…No mesmo ano participamos da virada cultural, graças ao Goldfarb que nos inseriu na cena. A Casa lotou, pois choveu muito e era uma boa opção protegida naquele dia na cidade…"

Circuladô de fulô

…Confesso que tinha ciúmes da Casa e, conforme os novos foram chegando, fui não-gostando! No começo Fred e eu descobríamos as coisas, íamos improvisando…depois fui perdendo lugar…

..Ele brigava porque às vezes os panos de limpeza pendurados pelas faxineiras fazia parecer uma favela. Mas eu fazia de tudo: trocava lâmpadas, desentupia vasos, pias…

Mis chega diretamente do CEU Meninos, situado ao lado da favela Heliópolis, com a exposição temporária “Traços Urbanos” sobre os 450 anos de São Paulo. Terceirizada e vindo da zona sul da cidade, nunca havia visto jardim, hall, escada, vitral e banheiros como aqueles: “como aqueles de outros países”. Vem feliz, vem de longe, com vontade de contribuir que no fim eu acerto que no fim eu reverto que no fim eu conserto e para o fim me reservo e se verá que estou certo e se verá que tem jeito e se verá que está feito. Para viver um sonho, ela se desloca de Itapecerica da Serra.

“O encerramento da exposição cultural seria na Casa das Rosas, uma forma de expansão da programação dos CEUs, e lá conheci o Fred, em dezembro de 2004. Na ocasião, estava claro que o Fred precisava muito de ajuda. Paralelamente ao meu trabalho na exposição, comecei a conhecer a rotina da Casa e a ajudar no que fosse necessário: recepção, parte administrativa, zeladoria, produção. Na época, todos faziam de tudo. Daí o Fred tentou negociar com a empresa que me contratou e sugeriu que pagassem o meu salário por mais três meses, pois a SEC não tinha verba aquele momento. Afinal, boa parte de seu orçamento estava sendo investido na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, entre projetos outros já existentes”.

…A Mis dizia que eu era um velhinho safado…

… A equipe já havia descoberto que havia um cofre secreto sob as escadas de mármore e espionávamos para descobrir o que ele guardava. Apenas um jornal velho era descortinado…

Essa mulher-livro

Ela estava morando no sótão já limpo, num quartinho. Mudou-se para Casa com o filho de uns oito anos e o marido veio também, por mais ou menos um mês. Na época tinha chuveiro lá em cima. Antes moravam numa pensão lá no Paraiso.

Parece que foi uma aluna que veio com o marido visitar a Casa e ficou. Era muito dedicada e veio também com o filho de oito anos, por ai. Moravam num hotel próximo; o sabonete usado na Casa, na época, era o sabonete deste hotel.

Era magra, alta, loira e usava uma misteriosa máscara. Mais tarde, descobrimos que não tinha dentes. Ela tinha o hábito de deixar a máscara no queixo, o que acabou revelando a falta dos dentes. Foi ela quem comprou os primeiros utensílios da cozinha.

Certa vez, uma pessoa entrou no lavabo do térreo durante um evento e o marido dela forçou a entrada, estava bêbado, arrumou confusão. Na sequência, ela foi demitida, ou melhor, despejada.

Ela habitava uma salinha no térreo, ao lado da cozinha, e tinha um jabuti de verdade. Ou teria sido no sótão?

Poeta sem lira

…Uma vez sai na Folha, na época que o papa vinha visitar o Brasil, 2005: fui fotografado com as chaves da Casa das Rosas na porta da Casa…

…Assim, no acervo, fui ficando cada vez mais longe, apesar de querer participar de tudo. De manhã tinha um ritual: abria todas as janelas, do sótão até os vitrozinhos do porão. Sentia-me a dona da Casa, a que cuidava, iluminava, dava vida…

…Fantasmas, tinha gente que via vulto, mulher subindo escada, arrastando caixas de livros… Diziam que na cozinha os utensílios balançavam, caiam e se deslocavam; o segurança corria, morrendo de medo…

…Conforme o público foi entrando, visitas e cursos foram se organizando e se adequando…

Foi seguindo o mestre Frederico Barbosa, que conhecera naquele mesmo ano em cursos no Centro Cultural de São Paulo – que Donny Correia entrou na Casa pela primeira vez.

“Vim numa segunda-feira, quando montavam uma exposição; a Casa estava fechada. Na terça-feira voltei e Fred me mostrou a Casa vazia. Pedro Galé, arrumando a loja da Imprensa Oficial, e o Juliano Spyer, do Programa Leia Livros, também estavam por lá. Achei que, naturalmente, já havia equipe para todo aquele trabalho, mas mesmo assim eu me encantei e desejei fazer parte daquele universo, eu cobicei”.

No verão 2004/2005 foram oferecidos três cursos, programação criada em parceria com o Fabiano Calixto: o da Clenir Bellezi, sobre Fernando Pessoa e seus heterônimos, o do Claudio Daniel, sobre o haicai, e o de criação poética, com o Fred, todos das 19h às 21h. Durante a segunda aula, vendo que o Fred não tinha equipe e que o recepcionista era fraco (um funcionário público remanejado para lá), Donny se ofereceu como voluntário e, por seis meses, fez um tipo de “investimento” na Casa das Rosas.

Quando foi convidado para se juntar ao time de voluntários, Donny trabalhava em regime de meio período na própria Av. Paulista. Havia parado a faculdade, viajado para Londres e estava de volta a SP. Poeta sem lira, já havia escrito poemas, mas um dia ainda iria publicar um livro. “Eu não era in”, recorda. E não sabia nada… nem de novalis e confundia henry miller com arthur miller este último por causa de marilyn monroe…

…Chega um casal, Fred tinha tempo naquela época e decide mostrar o porão. De repente, um grito de horror vindo das entranhas do casarão: responsável pelo acervo, acabara de se deparar com um porão alagado…quase perdemos uma caixa inteira de livros…

Em junho de 2005, o providencial contrato com a Abaçaí Cultura e Arte foi comemorado com galinhada e canjica. Naquele momento já estavam no barco a Elisa Carvalho, que veio matar um tempo na Casa e ficou, o Edu Lacerda, o Rodriguinho Penteado e o Rodrigão Hemrish… que se apaixonou pela Angela Kina que trouxe a irmã, Márcia Kina, que acabou ficando na Casa das Rosas até hoje.

… Cai de paraquedas. Depois, fiz curso técnico em museologia por sugestão do Fred e, depois, Faculdade de Sociologia…

… Foi um momento de muitas descobertas, choques, gente que me apresentou coisas novas, eu era uma “caipira de periferia”. Primeiro emprego que sai da periferia e conheci pessoas com condições sociais diferentes, universos diferentes, um choque de realidade…

…Numa noite divertida, sem público ou evento, descobrimos, juntos, como se abria o cofre secreto…

(Para ilustrar a matéria o jornal O Ensaio utilizou fotos de Fernanda César).

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*Karen Kipnis é formada em Letras Português/Hebraico pela Universidade de São Paulo, licenciou-se na Faculdade de Educação após algumas velejadas e alguns anos vivendo em Israel. De volta ao Brasil, reencontra o poeta e amigo Frederico Barbosa, agora diretor da Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura (2005) e, a seu convite, coordena e ministra o Projeto Escrevivendo – oficinas de escrita e leitura para o cotidiano, entre 2006 e 2012, em espaços culturais como museus e bibliotecas da cidade da São Paulo. Neste ínterim, Karen e Frederico idealizam e fundam a OS de Cultura Poiesis com outros profissionais da Casa (2008). Coordenou o Núcleo de Ação Educativa da Casa das Rosas e do museu Casa Guilherme de Almeida e, finalmente, entre 2013 e 2014, foi bolsista da Poiesis no curso de pós-graduação em Jornalismo Literário da ABJL, coordenado pelo Prof. Dr. Edvaldo Pereira Lima. A reportagem aqui publicada foi o seu TCC, orientado pelo Prof. Dr. Renato Modernell.

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